quem somos

Doutorado em Sociologia e Professor Associado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH), onde leciona no Departamento de Sociologia. É igualmente investigador integrado do CICS.NOVA – Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais. Tem participado em múltiplos projetos de investigação (nacionais e internacionais) nas áreas das culturas juvenis, crianças/jovens e media digitais, ativismo e participação e, mais recentemente, movimentos religiosos, práticas espirituais e substâncias psicadélicas. Entre outras publicações, co-organizou Protest, Youth and Precariousness (com R. Carmo, Berghahn, 2020), A arte de construir cidadania: juventude, práticas criativas e ativismo (com A. Sarrouy e R. Campos, Tinta da China, 2022) e Ativismo, participação e cidadania digital (com J. Rodrigues e R. Campos, Ed. Húmus, no prelo). É, atualmente, investigador responsável do projeto SPIRECTS – Práticas espirituais e substâncias psicadélicas em contextos emergentes ritualizados: implicações terapêuticas e socioculturais (2023.13311.PEX), financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Jurista, Psicóloga Clínica e Visiting Fellow na Universidade de Northampton (UK), onde concluiu uma tese de doutoramento sobre o tema ‘Experiências de Quase-Morte induzidas por Hipnose’, com o apoio da Fundação BIAL. Enquanto psicóloga clínica foi membro do LIMMIT – Laboratório de Interacção Mente Matéria com Intenção Terapêutica, tendo colaborado com o CIBIT (Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research), ICEERS (International Center for Ethnobotanical Education, Research and Service), e ALEF Trust (UK) em estudos sobre substâncias psicadélicas. Utiliza, na sua prática clínica, uma visão transpessoal que tem em vista a exploração do potencial da consciência, de modo a apoiar pessoas na travessia e superação de ciclos de transformação psicológica profunda, de crises de emergência espiritual e de processos de adaptação e integração pós-consumo de substâncias psicadélicas.

Eugenia Roussou é antropóloga social (PhD, UCL, Universidade de Londres, 2010). Atualmente é investigadora sénior no Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA-Iscte), Lisboa, Portugal, e Investigadora Principal do projeto de investigação ReSpell: ‘Religião, Espiritualidade e Bem-estar: uma abordagem comparativa da transreligiosidade e da crise no sul da Europa’, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e acolhido pelo CRIA. É autora da monografia Cristianismo Ortodoxo, Espiritualidade da Nova Era e Religião Vernácula: o Mau-Olhado na Grécia. Londres: Bloomsbury (2021) e de muitos artigos e capítulos de livros sobre os temas da religião e espiritualidade, práticas rituais de cura, Medicina Complementar e Alternativa (MCA), transreligiosidade, elasticidade espiritual, saúde e bem-estar, entre outros, com particular referência geográfica comparativa a Portugal e à Grécia.

Ricardo Campos é investigador principal do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (CICS.NOVA) e professor convidado nos Mestrado e Doutoramento em Relações Interculturais na Universidade Aberta. É membro fundador e cocoordenador da Rede Luso-Brasileira de pesquisa em Artes e Intervenções Urbanas (RAIU), Coordenou os projectos Artcitizenship – Young people and the arts of citizenship: activism, participatory culture and creative practices (2019-2022), TransUrbArts – Emergent Urban Arts is Lisbon and São Paulo (2016-2020) ambos com o apoio financeiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Ao longo dos anos tem realizado pesquisa em vários centros de investigação, em torno das temáticas das culturas juvenis urbanas, da arte urbana, dos media digitais, da antropologia visual e da cultura visual, tendo diversos capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais sobre estes temas.

Tiago Pinto é estudante de doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, afiliado ao Instituto de Sociologia da mesma universidade. É também membro da equipa coordenadora da secção de Sociologia da Religião da Associação Portuguesa de Sociologia (APS). A sua investigação centra-se nas espiritualidades New Age e nas suas intersecções com as questões ambientais e religiosas contemporâneas. As suas publicações recentes incluem “The New Age’s Harmony with Nature” (no prelo, 2024), “Spiritual Representations in Rural Ecovillages: A Systematic Review” (2024), e “New Age and Environment: Novas Formas de Espiritualidade e Estilo de Vida no Contexto da Secularização?” (2023). Nestas obras, Pinto examina formas emergentes de espiritualidade e os estilos de vida nos contextos das ecovilas. Investigador ativo em estudos religiosos contemporâneos, Pinto tem apresentado o seu trabalho em numerosas conferências nacionais e internacionais. O seu projeto de doutoramento contribui para a compreensão da interação entre práticas espirituais em ecovilas e o uso intencional de substâncias psicadélicas. Ao integrar os psicadélicos nos seus quadros teóricos e metodológicos, o investigador oferece novas perspectivas sobre o seu papel na formação da espiritualidade e do ambientalismo modernos.

Doutor David Luke é Professor Associado de Psicologia na Universidade de Greenwich e Investigador Sénior Perrott-Warrick (via Trinity College Cambridge). A sua investigação centra-se em experiências transpessoais, fenómenos anómalos e estados alterados de consciência, especialmente através de substâncias psicadélicas, tendo publicado mais de 100 artigos académicos nesta área, incluindo treze livros, como Otherworlds: Psychedelics and Exceptional Human Experience. Quando não está a fazer ensaios clínicos com LSD, a explorar a precognição de sonhos lúcidos ou a explorar o controlo aparente do tempo com xamãs mexicanos, gere uma pequena floresta antiga e é cofundador e administrador da Breaking Convention: International Conference on Psychedelic Consciousness. Vive a vida no limite, em Sussex, Inglaterra.

Jerónimo Mazarrasa é Diretor de Inovação Social na Fundação ICEERS. Nos últimos 5 anos tem dedicado a maior parte da sua energia a explorar a forma como as práticas cerimoniais com plantas podem ser integradas fora das suas culturas de origem. Trabalhou com comunidades de facilitadores em processos de autorregulação, desenvolveu ferramentas de redução de danos, iniciativas e formações, encomendou investigação científica, bem como relatórios legais e políticos para informar propostas para a integração de práticas de plantas cerimoniais nas sociedades do norte global. Antes disso, escreveu e produziu quatro documentários sobre vários aspectos do encontro do Ocidente com o conhecimento indígena, desde a ayahuasca no tratamento da toxicodependência, com Gabor Maté, aos KogiMamos da Colômbia, às religiões ayahuasqueiras brasileiras e à última longa-metragem de Bruce Parry, Tawai. Viajou extensivamente pela América do Sul, pesquisando um amplo espectro de práticas indígenas, mestiças e ocidentais de ayahuasca e deu palestras internacionais sobre o passado, presente e futuro da globalização das medicinas tradicionais indígenas.

Mestre em Belas Artes na Goldsmiths, University of London, e doutor em Antropologia Social pela EHESS—École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, Stéphane Blumer é um artista visual e antropólogo que atua na interseção entre culturas visuais e estudos tecnopolíticos. A sua pesquisa explora a capitalomorfose e o pensamento ecossistémico através dos processos de normatividade no contexto das crises ambientais e sociais. Actualmente, é investigador associado na EHESS e no CICS.NOVA, e colabora em diversas redes europeias (COSTaction ARTinRARE / ELIA). Lecionou Sociologia e Antropologia na Universidade de Paris Nanterre (2016-2020), Estudos Artísticos e Design na NABA de Milão (2024-2025) e na Universidade NOVA de Lisboa (2025), e co-lidera o seminário “la Fabrique de l’Anthropologie Politique” na EHESS em Paris. Como curador e gestor de programas de residências e exposições internacionais, co-dirige o comıtė, um centro de pesquisa entre Artes e Ciências Sociais em Lisboa.